terça-feira, outubro 17, 2006

De Volta...

Por onde começar?
Bolas... de tanto fugir a ter de enfrentar a "página" vazia parece que se perde a prática de passar para as teclas o que se pensa e sente. Mesmo assim talvez valha a pena (re) tentar.

os últimos tempos têm sido... penosos.
Não consigo decidir o que me cansa mais: se a forma de pensar e agir das pessoas, se a minha.
Gostava de ser capaz de simplesmente desligar o fusível e dar uma de "bela adormecida", dormir na minha caixinha de cristal até lá fora estar tudo resolvido. Também não era mau ter a capacidade de desligar o "complicometro", desmontar todos os obstáculos intransponíveis que vejo no meu caminho e ultrapassá-los um bocadinho de cada vez. Talvez assim fosse mais fácil não?
Mas o facto é que ainda não consegui aprender a deixar de sentir. E, acima de tudo, deixar de pensar e repensar nas coisas. Será defeito ou feitio?

Hoje fui "visitar" o meu "Dr. dos parafusos". por vezes interrogo-me se essa não será mais uma forma de "fuga", ou talvez uma muleta emocional. O facto é que se normalmente me "deixo andar" nesta semi-vida cinzentona, quando se aproxima a data da marcação dou por mim a rever mentalmente o que precisa de ser dito e a anlisar mais a fundo as situações dramáticas que tanto influenciaram a minha vida nesse período. Será bem fazer isso? Não sei. mas de qualquer maneira eu acho positivo. pelo menos sempre dá para relativizar algumas coisitas. Mas hoje... não senti que tivesse corrido bem... saí carregadinha de questões, dúvidas, ... sei lá!

1 comentário:

Unknown disse...

Inomináveis Saudações, Ju.
Sempre, melhor do que os médicos, os "doutores dos parafusos", nós mesmos somos os curadores de nosso Eu. Eles se dizem eficientes em seu trabalho, se dizem mestres em realzarem melhoras em seus pacientes, mas na verdade são tão ou mais confusos do que estes. A melhor terapia mesmo é a nossa própria, a interior, na qual nos encontramos conosco mesmo diariamente e altamente nos tornamos os guias do nosso caminhar. Os "profissionais" tendem apenas a complicar ainda mais a nossa situação, falo isso por experiência e entendo bem as vossas palavras. Nós mesmos devemos ser os terapeutas de nossas almas e não pessoas externas ao nosso consciente papel de sermos um ente completamente complexo e profundo.
Saudações Inomináveis, Ju.