quarta-feira, junho 21, 2006

hoje senti-me só. tão incrivelmente só que a alegria que explodia lá fora foi incapaz de me tocar.
hoje precisei de ouvir uma voz "amiga" que não chegou, mesmo tendo hora marcada para ligar; precisei de um "colo" confortável onde me aninhar, um "porto seguro" onde me recolher um pouco e recuperar forças, e quando olhei ... não estava lá.

convencemo-nos que quando precisamos muito, quando nem tudo corre bem, haverá sempre alguém que sente a nossa aflição e que, mesmo sem termos pedido, aparece e estende uma mão, oferece um ombro, e diz as palavras mágicas que fazem sumir em menos de nada os probleminhas tolos, as inseguranças, a solidão... mas nem sempre é assim. às vezes tornamo-nos tão pequenos, tão insignificantes perante as inúmeras voltas da vida, que ficamos como que invisiveis... mesmo aos olhos daquelas pessoas para quem achamos que seremos sempre prioridades.

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