A última semana foi dificil de ultrapassar.
Para começar bem mal... se é que a expressão existe!... de regresso a casa, com a cabeça a mil pelas coisas que ficaram por fazer, um encontro indesejado e suficiente perturbador para marcar o espirito do resto da semana.
Quantos de nós não andam pelas ruas imersos em pensamentos, tentando ocupar o tempo "perdido" entre a chegada e a partida com a organização do que é necessário fazer? Andava eu perdida em devaneio quando um tarado (em termos bem comuns e sem floreados) se atirou para cima de mim. E eu com a cabeça tão longe, mas tão tão longe que nem consegui reagir!
Se o acontecimento em si já é perturbador, o não ter reagido deixa-me furiosa e revoltada comigo mesma. tanta coisa que podertia ter feito (gritar não me valeu de muito já que quem ia a passar não fez se quer um gesto para me acudir!), um simples movimento mais brusco teria concerteza feito grande diferença! e eu ali bloqueada!
Mas valham as pequenas vitórias (e anos de estudo claro!) que me permitiram não me fechar na concha de "vitima desprotegida e traumatizada" e levantar o nariz bem alto e seguir com a vidinha, aparentando a segurança de quem não se deixará apanhar novamente desaprevenida. é lógico que tanta segurança não é totalmente real mas, pelo menos, permitiu-me fazer o mesmo percurso vezes e vezes durante a semana, até que o coração já não disparasse só de entrar na rua.
segunda-feira, julho 10, 2006
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