às vezes temos de parar... respirar fundo ... e optar. Mas ao fazê-lo sentir-se bem consciente de que o resto do dia (um de cada vez... sempre) depende dessa opção.
Hoje decidi levantar a cabeça, atravessar a porta que tinha à frente e durante um bocadinho esquecer o quão triste, e perdida, e revoltada e frustrada e injustiçada e... quão desesperada e derrotada me sentia.
Levantar simplesmente o nariz, sorrir e fazer de palhaço (a imagem da alegria por fora, mas só por fora, aí onde o resto do mundo vive). Por algumas horas resultou. Afinal a "conversinha " da manhã não foi assim tão grave! Que interessa se todos fazem o que querem? Que importa se se ouvem palavras menos justas, comentários menos merecidos (ou pelo menos sentidos como tal), gritos de uma fúria que se julga não ter provocado/merecido? Por umas horas fui "rainha do meu quintal", dominei o espaço, dominei a vontade, FUI GRANDE!!! sorri, brinquei, trabalhei, acariciei... que sentimento fantástico!!!
E no finzinho da manhã... a doce recompensa inesperada! os sorrisos, os beijos lambuzados, o ouvir o meu nome dito com tanto carinho, sentir os XIs apertadinhos de quem so abraça quem quer quando quer. Que ego não cresce nesses momentos? Quem consegue não sorrir? Eu não concerteza.
Quem me dera que todo o dia fosse assim. Quem dera que todos os dias fossem assim.
Mas não são.
quarta-feira, novembro 22, 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário